Direito Bancário é caracterizado por regular e fiscalizar as atividades das instituições financeiras, principalmente as dos bancos, se baseando em normas, princípios e leis específicas, e contando com o suporte de órgãos fiscalizadores, tais como o BC (Banco Central do Brasil) e CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Ou seja, essa área é focada em regular o sistema financeiro, que é fundamental para o desenvolvimento socioeconômico do País, e garantir a sua estabilidade e integridade, o que inclui uma atuação ética, transparente e segura tanto para os consumidores quanto para o mercado.

Normas e Regulamentações do Direito Bancário

Devido aos fatos de lidar com câmbio, cartões de crédito, empréstimos, financiamentos, investimentos, entre outras operações bancárias tradicionais; proteger o consumidor e prevenir contra fraudes e lavagem de dinheiro, as instituições financeiras precisam levar em consideração as normas e regulamentações essenciais vigentes.

Por isso, os bancos considerados “tradicionais”, de câmbio, investimento, múltiplos, de desenvolvimento, companhias hipotecárias, cooperativas de crédito, corretoras de valores mobiliários, fintechs e gestoras precisam atuar em conformidade com alguns aspectos e se atentar aos seguintes pontos ou órgãos:

  • Banco Central do Brasil (Bacen);
  • Combate à inflação;
  • Conselho Monetário Nacional (CMN);
  • Exemplos considerados criminosos no sistema financeiro nacional e suas respectivas consequências;
  • Gestão de emissão de moeda;
  • Normas para funcionamento do mercado de valores, abertura e fechamento de contas, operações de crédito e tarifas bancárias, por exemplo;
  • Política e Instituições Monetárias, Bancárias e Crediárias;
  • Prevenção de crimes de lavagem de dinheiro;
  • Prevenção de ocultação de bens;
  • Regras gerais para o funcionamento e a fiscalização;
  • Sistema Financeiro Nacional (SFN);
  • Situações envolvendo práticas abusivas e ilegais.

Órgãos Reguladores e Fiscalizadores

Para garantir a atuação em conformidade do Direito Bancário, órgãos específicos realizam a fiscalização, sendo os principais deles o BC e a CVM, que regulam e garantem o cumprimento das leis, normas e dos regulamentos vigentes, focando no funcionamento esperado, seguro e estável do sistema financeiro.

Sendo assim, o Banco Central regula e supervisiona as instituições financeiras, prezando pela estabilidade do sistema e solidez das prestadoras desse tipo de serviço.

Enquanto isso, a Comissão de Valores Mobiliários é responsável pela regulação e fiscalização do mercado de valores mobiliários, o que inclui ações, debêntures e demais títulos emitidos pelas empresas.

Atuação da Advogada Especializada em Direito Bancário

A partir do que foi brevemente apresentado, a advogada ou assessoria jurídica especializada em Direito Bancário pode:

  • Analisar, elaborar, revisar e executar documentos;
  • Avaliar créditos e garantias da empresa;
  • Assessorar na estruturação de recuperação, no planejamento tributário e de operações financeiras nacionais e internacionais;
  • Dar suporte caso aconteça uma fiscalização regular ou especial do BC, da Receita Federal ou de outro órgão capacitado;
  • Elaborar opiniões legais sobre operações financeiras;
  • Estudar possíveis riscos financeiros;
  • Obter certidões de regularidade municipal, estadual e federal;
  • Planejar débitos e créditos das instituições financeiras;
  • Prestar consultoria e auditoria legal ao se deparar com recuperação da empresa que está com dificuldade financeira;
  • Realizar a recuperação de créditos;
  • Reorganizar dívidas;
  • Representar o cliente em ações judiciais.

Entre outras funções que a assessoria jurídica pode exercer a favor do seu cliente ao se deparar com alguma necessidade envolvendo o Direito Bancário, que é vantajoso para melhorar o relacionamento da empresa com as instituições financeiras e prevenir possíveis problemas futuros, como endividamentos e empréstimos em “efeito cascata”, por exemplo.

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